sábado, 28 de agosto de 2010
Síndrome
Amar quem me faz mal
Tua herança, meu castigo
Desvendei tuas mentiras
Vislumbrei tua verdadeira face
Estudei teus métodos
E mesmo assim não consigo te esquecer
Sabes o que é amar uma imagem construída?
Sabes o que é se entregar a sentimentos inexistentes?
Encontrar amor verdadeiro onde verdade não há?
Preservar palavras vazias como tesouro de uma vida?
Perder a razão sem razão?
Não sabes – e nem assim consigo deixar-te ir
Enquanto chafurdas em amor pleno
Eu sofro as nossas consequências
Enquanto te esqueces do meu nome
Eu tento te deixar para trás
Enquanto entregas tua graça a outro
Eu nem mesmo quero deixar de te amar
Captora de minha alma, meu amor e minha carrasca
Ainda te amo – não posso!
Ainda te quero – não devo!
Ainda te perdôo – não quero!
Ainda te busco – não encontro!
Mas não consigo deixar de te buscar
Você, para sempre minha Síndrome
Vou-me embora para Estocolmo, lá não conheço o rei
Lá a mulher que quero ainda é você
A cama que escolherei ainda é a sua cama
E mesmo sabendo que tudo não passa de cruel ilusão
Eu não resisto ao desejo de trocar minha realidade por você.
[28/10/2010]
Postado por
Gustavo Oliveira
às
13:59
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